26 de Abril de 1999

Esta sessão representava um dos momentos altos do nosso projecto de cooperação: A visita de estudo às Estações de Tratamento de Águas Residuais da vila de Castelo de Vide. A preparação da sessão tinha sido muito trabalhosa, tendo apenas conseguido a confirmação da cedência de transporte pela parte da Câmara Municipal de Portalegre, na sexta-feira antes à visita de estudo. A insegurança da presença de transporte à hora marcada era alguma, mas para acabar com todo este nervosismo, lá estava o autocarro, de pontualidade britânica, contudo, no caso da falta do mesmo, já tinhamos preparado um esquema de transporte com o apoio de uma entidade desportiva da cidade, da qual faz parte um dos elementos do grupo. Achamos que era melhor prevenir do que remediar, e durante o fim de semana, preocupados com histórias que nos haviam contado sobre falhas nos autocarros dos serviços minipalizados, colocámos em campo as nossas influências e preparamos um plano de emergência pronto a ser activado caso existisse alguma falha.

O atraso, esse foi mesmo de alguns alunos, que chegaram à escola vinte minutos depois da hora marcada, e outros, "até ficaram em terra", tendo a boa vontade e a disponibilidade de um dos pais levado os dois alunos atrazados ao nosso encontro no inicio da visita à primeira ETAR.

Mas o trabalho de preparação desta visita, passou também por contactos prévios com a Câmara Municipal de Castelo de Vide, que na pessoa do seu chefe de divisão de obras, o Eng. Jorge Gasalho, nos recebeu de uma forma espectacular e nos deu todo o apoio à realização da referida visita.

  Um dos principais objectivos durante a visita de estudo, era que as crianças compreendessem a importância do tratamento de água, e pensamos que de certa forma isso foi conseguido. Difícil foi mantar as crianças atentas durante a explicação do Eng. Jorge Gasalho, por vezes a sua curiosidade e as atitudes tipicas de crianças de 10 anos, fazia-as despressar a atenção para outros focos de interesse.

Como reflexão de uma aula em que a professora cooperante não esteve presente (fomos acompanhados pelo director da escola), e em que os alunos se mostravam ainda mais irrequietos, fica a importância que tem uma boa planificação numa visita de estudo, que deve começar pela aula antes da visita, onde se deve pedir aos alunos para não se esqueceren de materias para registo de apontamentos, imagens, sons, etc. Talvez neste ponto, e também devido às circunstâncias de não estarmos diáriamente na escola, tenham existido algumas falhas da nossa parte, mas tudo se resolveu e o balanço foi positivo.

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